segunda-feira, 29 de março de 2010


"Não te acorrentes ao que não vai voltar"


diz ela, provocando ao mesmo tempo nosso desejo e nosso medo.

Medo que costuma nos paralisar diante da decisão crucial: viver ou deixar pra mais tarde.

O poeta espalmaria sua mão direita nas nossas costas (a outra estaria segurando o copo)

e diria: VAI.




(Martha Medeiros in Doidas e Santas - sobre o Poetinha)

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