"Não te acorrentes ao que não vai voltar"
diz ela, provocando ao mesmo tempo nosso desejo e nosso medo.
Medo que costuma nos paralisar diante da decisão crucial: viver ou deixar pra mais tarde.
O poeta espalmaria sua mão direita nas nossas costas (a outra estaria segurando o copo)
e diria: VAI.
(Martha Medeiros in Doidas e Santas - sobre o Poetinha)
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